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Setor financeiro preocupa mercados, apontando para uma sessão de perdas
Importantes bancos no cenário europeu registram forte queda de seus papéis nesta sessão
Vitor Silveira Lima Oliveira
Em sessão marcada por decisões de política monetária e destaques do setor financeiro, os mercados globais caminham no campo negativo, trazendo projeções desfavoráveis em relação à abertura doméstica nesta terça-feira (11).
Importantes bancos no cenário europeu registram forte queda de seus papéis nesta sessão, ao passo em que o panorama norte-americano traz declarações de congressistas norte-americanos favoráveis à ampliação da ajuda aos bancos menores. Internamente, o grande destaque do dia recai sobre o desempenho trimestral do Itaú Unibanco.
Os mercados ainda avaliam a manutenção do juro básico no Japão e na Coréia do Sul, enquanto aumenta as expectativas sobre o encontro do Federal Reserve na próxima sessão. Destaca-se também a queda de 10,9% do PIB (Produto Interno Bruto) da Rússia.
Segundo os analistas da Sul América Investimentos, "a agenda internacional de divulgações, que abrange EUA, Europa, Japão e China, segue intensa, prometendo comportamento volátil aos mercados nesta semana. Além disso, internamente, os vencimentos de índice e de opções adicionam volatilidade ao mercado acionário".
Noticiário corporativo
O banco francês Natixis vê seus papéis despencarem no pregão parisiense - queda de 12,1% -, após a divulgação de que seu controlador não irá retirar seus papéis de circulação do mercado.
Já o Danske Bank divulgou prejuízo de US$ 157 milhões no segundo trimestre, decepcionando boa parte dos analistas, que projetava lucro superior a US$ 300 milhões.
No Brasil, as atenções recaem sobre os papéis do grupo financeiro Itaú Unibanco, tendo registrado lucro líquido de R$ 2,429 bilhões, valor inferior ao obtido no mesmo período de 2008.
Perspectivas
Os índices futuros em Wall Street operam em queda nesta sessão, antes da divulgação de dados sobre produtividade e custo da mão de obra nos EUA, além dos estoques de empresas no país. Na Europa, as principais praças financeiras também caminham sobre o campo negativo, trazendo projeção de dificuldades para a abertura doméstica.
No último pregão, o Ibovespa registrou ganhos de 0,89%, atingindo 56.830 pontos. "Já o índice doméstico, apesar de um giro um pouco menor hoje (ontem), tem objetivo primário em torno dos 58.000 pontos, mesmo que venham a ocorrer algumas realizações de curto prazo", afirmou Hamilton Moreira Alves, da BB Investimentos.
Importantes bancos no cenário europeu registram forte queda de seus papéis nesta sessão, ao passo em que o panorama norte-americano traz declarações de congressistas norte-americanos favoráveis à ampliação da ajuda aos bancos menores. Internamente, o grande destaque do dia recai sobre o desempenho trimestral do Itaú Unibanco.
Os mercados ainda avaliam a manutenção do juro básico no Japão e na Coréia do Sul, enquanto aumenta as expectativas sobre o encontro do Federal Reserve na próxima sessão. Destaca-se também a queda de 10,9% do PIB (Produto Interno Bruto) da Rússia.
Segundo os analistas da Sul América Investimentos, "a agenda internacional de divulgações, que abrange EUA, Europa, Japão e China, segue intensa, prometendo comportamento volátil aos mercados nesta semana. Além disso, internamente, os vencimentos de índice e de opções adicionam volatilidade ao mercado acionário".
Noticiário corporativo
O banco francês Natixis vê seus papéis despencarem no pregão parisiense - queda de 12,1% -, após a divulgação de que seu controlador não irá retirar seus papéis de circulação do mercado.
Já o Danske Bank divulgou prejuízo de US$ 157 milhões no segundo trimestre, decepcionando boa parte dos analistas, que projetava lucro superior a US$ 300 milhões.
No Brasil, as atenções recaem sobre os papéis do grupo financeiro Itaú Unibanco, tendo registrado lucro líquido de R$ 2,429 bilhões, valor inferior ao obtido no mesmo período de 2008.
Perspectivas
Os índices futuros em Wall Street operam em queda nesta sessão, antes da divulgação de dados sobre produtividade e custo da mão de obra nos EUA, além dos estoques de empresas no país. Na Europa, as principais praças financeiras também caminham sobre o campo negativo, trazendo projeção de dificuldades para a abertura doméstica.
No último pregão, o Ibovespa registrou ganhos de 0,89%, atingindo 56.830 pontos. "Já o índice doméstico, apesar de um giro um pouco menor hoje (ontem), tem objetivo primário em torno dos 58.000 pontos, mesmo que venham a ocorrer algumas realizações de curto prazo", afirmou Hamilton Moreira Alves, da BB Investimentos.